quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dica bacaninha que não é de nutrição

Gente querida do meu coração. Tem algumas semanas que eu li uma reportagem, em algum site que eu não me lembro, sobre uma coisa simples que pode ajudar muito quem quer emagrecer. Escrever! Isso mesmo. Papel e caneta mesmo, ou o email. Quem diria hein?!

É que algumas pesquisas recentes e até um best seller americano, que foi lançado recentemente no Brasil, mostram que muitas pessoas conseguem o sucesso na batalha contra a balança adotando o hábito de escrever todos os dias. O que você vai escrever depende do sua estratégia. "No fundo, o que isso faz é dar uma chance para o indivíduo  refletir sobre o que come", diz Brian Wansinsk, diretor do Food and Brand Lab da Universidade de Cornell, nos EUA. "Há anos investigo o que leva as pessoas a comer por impulso, sem pensar. Se alguém consegue adiquirir a disciplina de escrever algumas linhas sobre seus sentimentos antes de cair de boca em um doce, por exemplo, sem dúvida ganhará um tempo precioso para refletir e talvez até desista de sabotar a dieta", diz ele.


Aqui vão três dicas que podem despertar o escritor que existe em você , baseadas em pesquisas e na experiência de sucesso de leitores do livro Escreva e Emagreça, da americana Julia Cameron, publicado no Brasil pela  editora Fontanar. A autora, na verdade, há mais de 25 anos se dedica a dar aulas de criatividade para artistas e redatores em Nova York. Só que, para surpresa geral, as turmas sempre saíam mais esbeltas dos cursos. Segundo Julia, “foi aí que descobri que a chave para emagrecer é conseguir se expressar e jogar para fora frustrações e pensamentos negativos.” No papel, é claro. É do seu livro que vem a primeira das três sugestões a seguir. 

1. Monte uma lista de alimentos especiais
Não vale incluir qualquer comida. E sinceridade é fundamental. Por isso, não tente se enganar escrevendo o nome de alguma coisa “nutritiva e gostosa”, se no seu top 10 ela perde para outra, menos saudável mas alucinante para o seu paladar. Para entrar nesse seletíssimo hall, tem de ser algo realmente irresistível. Julia Cameron sugere que você se limite a escrever cinco itens. Os cinco primeiros colocados no coração e ponto. Em seguida, releia tudo e procure pensar se dá para se permitir alguns desses alimentos de vez em quando em uma dieta saudável e como isso aconteceria. Por exemplo: se você ama chocolate, como eu, pode valer muito a pena assumir essa paixão e fazer uma refeição bem leve para se presentear, depois, com um bombom, em vez de se negar esse prazer.

2. Faça um diário
Segundo um estudo do Instituto Kaiser Permanente, nos Estados Unidos, também ajuda muito anotar em uma folha de caderno como foi o seu dia, sem esquecer, aquilo que você comeu e qual foi o tempo dedicado à atividade física. Os pesquisadores acompanharam nada menos do que 1 700 pessoas, todas gordinhas, ao longo de cinco meses. Metade delas ganhou um diário e uma caneta. A outra metade ficou livre da missão de registrar o cotidiano no papel. Todas, porém, foram orientadas a seguir uma dieta com 500 calorias a menos do que o padrão e a fazer pelo menos meia hora de ginástica por dia. No final do período da experiência, os participantes que escreveram linhas e mais linhas sobre hábitos alimentares e rotina de exercícios perderam, em média, 8 quilos. Já os integrantes do outro grupo só viu o ponteiro da balança baixar cerca de 4 quilos. Ou seja, quem escreveu perdeu o dobro de peso, ao pé da letra. 


Para os pesquisadores, a razão é óbvia. Ao registrar no texto que o plano de emagrecimento foi seguido corretamente ao longo de 24 horas, você se sente muito mais motivado a repetir a façanha no dia seguinte. De acordo com os cientistas, escrever é ótimo até mesmo quando o sujeito derrapa na dieta e belisca aquele doce “proibido”, por exemplo. A experiência de assumir a pisada na bola seria importante para evitar novos tropeços, pensam os cientistas.

3. Mande um email

A dica é de cientistas da universidade de Cornell, também ns EUA, preocupados porque, em seu país, 75% das pessoas que trabalham fora de casa têm o hábito de lanchar, ou melhor, beliscar tudo o quanto é guloseima na própria mesa do escritório. Essa mania, segundo eles, pode ser quebrada se a pessoa, a cada vez que for levar um lanche à boca, disparar uma mensagem curta e grossa contando que pretende comer e o quê. Pode ser para o email de um amigo de confiança ou, melhor ainda, para você mesmo, no seu prórpio email. O importante é dar esse tempinho de digitar a mensagem. Afinal, bastam 15 segundos de pausa, dizem os neurocientistas da Universidade Cornell, para que o comer deixe de ser um ato inconsciente e compulsivo.
Eu, como alguém que tem feito esse tipo de experiência, de forma inconsciente até ler a matéria, com o blog, posso garantir que funciona. Pode não ser tão rápido, mas essa coisa de estar sempre se lembrando que tem que se manter na linha, e não esquecendo que às vezes a gente pisa na jaca, mas tem a chance voltar pro caminho certo de novo, ajuda e muito! E aí? Que tal começar hoje um diário alimentar? Aposto que você não vai ter vontade de escrever que comeu um sanduíche de bacon nele...

Um comentário:

  1. Antes de ler isso. Pensei que estava com fome e depois pensei hoje almocei mais tarde.... Realmente passou a vontade.... Acho que faz sentido. Essas anotações são boas para vermos o quanto comemos ou o que temos vontade!! Vai lá Brendinha!!

    ResponderExcluir